sexta-feira, 11 de novembro de 2011

COMUNIDADE INDÍGENA

Esta semana aconteceu um atrito entre índios na aldeia de Machacalis em Santa Helena no Vale do Mucuri em Minas Gerais, ocasionando a morte de um indígena. Acontecimento que mostra a agressividade nos nosso irmãos Indios. Porém esta semana estive trabalhando nesta região e no distrito de Epaminondas Otoní, próximo a Téofilo Otoni, em uma aldeia encontramos o índio da foto. A alegria e a liberdade da vida indigena é demostrada por Xupí, um índio, que eu, e o nosso representante comercial Arenilton encontramos na estrada rural de Ataleia, sede do município. Ele é muito alegre e estava tomando banho no corrego, um pequeno rio que corta a aldeia. Pedimos para fotografar e ele fez pose.
Viva a ingenuidade e a pureza do ser humano que vive fora da civilização

terça-feira, 4 de outubro de 2011

BOVINOS PROVOCAM ACIDENTE NA BR 381, A RODOVIA DA MORTE



O acidente da foto aconteceu hoje pela manha (terça-feira 04/10/11)na BR 381, a Rodovia da Morte.
Um ônibus e um caminhão colidiram em dois bovinos. Os veículos cairam apróximadamente 15 metros, não houve vitimas fatais, a não ser é claro as duas vacas. Agora o protensto: A PRF preocupada em multar não se atenta para animais na pista, e seus donos nunca são punidos. Aliás a polícia se quer sabe de quem são os animais.
É de ficar indginado!!!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

POR DO SOL NO VALE DO JEQUITINHONHA




O lindo por do sol no Vale do Jequinhonha, conhecido como o vale da pobreza no norte Mineiro, a região tem sua beleza observada através de uma natureza rústica, pessoas e cultura de mesmo teor rústico, porém contrastando com o cinza das vegetação de inverno, temos as cores de um lindo por do sol as margens do Rio Jequitinhonha.
Munícipio de Itaobim, terra da manga. Isso é Minas Gerais.

IGREJA VELHA - SÃO MATEUS - ESPÍRITO SANTO



Esta construção centenária, tem uma história que se confude com a história da escravidão no Brasil, A Igreja Velha começou a ser construída com óleo e osso de baléia, areia e predras trazidas principalmente da ilha de Gururi, hoje bairro de São Mateus, com a abolição da escravatura a cosntução foi interrompida e hoje é um dos pontos turísticos da cidade, de frente está o cemitério da cidade, que mesmo depois de centenas de anos e mantido no local, onde foi construido pouco depois o bispado de São Mateus.
Um patrimônio que merece ser visitado quando vocês estiver de férias pela região.

domingo, 5 de junho de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

COMITIVA SINDIMIVA NA FEIMAFE 2011

Estiverão na FEIMAFE 2011 os empresários e representantes da industria mecânica do Vale do Aço. Liderados, pelo amigo Toninho da Faseme, o grupo saiu na quarta-feira, dia 25 retornando neste sábado. Acompanhei a viagem e tive a oportunidade participar de momentos proveitosos de crescimento profissional e pessoal, acompanhando de muito humor, por parte de algumas peças raras da viagem.
O evento anual, foi realizado no Anhemi na capital paulista entre os dias 23 a 28 de maio. Com participação das principais empresas do setor industrial de todo o mundo, com presença de expositores de diveros países, que enxergam no Brasil, uma grande oportunidade de crescimento. Vou publicar esta semana algumas fotos que os parceiros da ATF resolveram compartilhar conosco.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

ABERTA EM SÃO PAULO A FEIMAFE E QUALIDADE 2011

São Paulo, Maio de 2001 - Foi aberta hoje, 23, no Pavilhão de Exposições do Anhembi a 13ª FEIMAFE (Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura) 11ª QUALIDADE (Feira Internacional do Controle da Qualidade).
Estarei nos dias 26 e 27, quinta e sexta-feira conhecendo as novidades deste mercado em pleno crescimento, tendo o Brasil como uma grande oportunidade de desenvolvimento os investimentos do setor tende a crescer ainda mais.
A feira conta com 80.000 metros quadrados de exposição, os eventos batem recordes de ocupação e são as apostas do empresariado do setor para mostrar a força e a representatividade da indústria nacional de máquinas-ferramenta.. Nas duas feiras, o visitante poderá conhecer o que há de mais avançado na indústria de máquinas-ferramenta e equipamentos de controle da qualidade no mundo. A Feira vai até sábado, 28.

As feiras foram abertas oficialmente por Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora e promotora de ambos os eventos. Segundo ele, as duas feiras deverão atrair aproximadamente 70 mil visitantes (sendo 1.758 do exterior). Em função da importância internacional das feiras, a solenidade de abertura contou com as presenças do consul da Itália em São Paulo, Mauro Marsili, e da consulesa da Argentina, Teresita Gonzales Diaz.

Durante a abertura, o presidente da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Luiz Aubert Neto destacou o esforço das indústrias nacionais do setor. Segundo ele, as empresas brasileiras enfrentam hoje um ambiente econômico favorável, mas marcado por elevada carga tributária, taxa de câmbio desfavorável e o maior nível de juros do mundo. “Nós não temos medo da concorrência externa. O que queremos é lutar com as mesmas armas”, disse Neto, ressaltando que, apesar desse cenário, percebe-se entusiasmo nos expositores. “Basta olhar para a grande feira que estamos abrindo hoje aqui no Anhembi”.

Também o presidente do Sinafer (Sindicado da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo), Milton Pessôa Rezende se queixou do ambiente econômico desfavorável para o segmento de ferramentas. Segundo ele, de janeiro a abril deste ano, as importações de ferramentas tiveram crescimento de 57% em comparação com o mesmo período de 2010. “Hoje, uma ferramenta feita no Brasil é de 20% a 25% mais cara do que uma produzida nos Estados Unidos ou no Japão.”, afirmou Rezende. Segundo os líderes empresariais, é preciso medidas para que o País não se transforme num mero centro de distribuição do segmento de máquinas-ferramenta.

REPRESENTANTES DOS SETORES DE MÁQUINAS-FERRAMENTA E QUALIDADE DEBATEM O MERCADO

São Paulo, 23 de Maio 2011 – Em sua maior edição da história, com 1341 expositores, de 32 países, a 13º FEIMAFE (Feira Internacional de Máquina-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura) e da 11º QUALIDADE (Feira Internacional do Controle da Qualidade), ambas promovidas pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, esperam atrair um público de 70 mil visitantes, configurando-se na principal feira do setor no país. Na coletiva oficial de abertura dos eventos, realizada hoje (23) estiveram presentes Liliane Bortoluci, diretora das feiras; Alfredo Ferrari, coordenador da Comissão da Feimafe/Qualidade; Hiçao Masawa, também da Comissão Feimafe/Qualidade; Carlos Maciel, presidente da Câmara Setorial de Máquinas, Equipamentos e Instrumentos para Controle da Qualidade (CSQI); André Luis Romi, presidente da Câmara Setorial de Máquinas-Fgerramenta e Sistemas Integrados de Manufatura (CSMF); Milton Rezende, presidente do Sinafer; e Ricardo Figueiredo, diretor do Senai.

As projeções de crescimento do setor de máquinas-ferramenta para este ano foi um dos assuntos abordados. A estimativa é de avanço de 11% em relação ao ano de 2010, mesmo enfrentando alguns problemas como as elevadas taxas de juros altos, a alta carga tributária e o câmbio desfavorável.

De acordo com André Luis Romi, Presidente da CSQI, o Brasil ocupa hoje a 20º posição no ranking de negócios de máquinas-ferramenta, o que correspondeu em 2010 a US$ 1,8 bilhão. Ele destacou ainda que o país tem potencial para crescer ainda mais, podendo chegar a 14º posição, com vendas de US$ 2,8 bilhões ao ano.”

Segundo Alfredo Ferrari, a evolução tecnológica vista nas duas feiras é muito grande, se comparado a edições anteriores, bem como a qualidade dos expositores. “Isso ocorre porque houve aumento na demanda por máquinas-ferramenta e ferramentas, assim como nos investimentos em alta tecnologia e modernização do setor.”

Milton Rezende, presidente do Sindicato das Indústrias de Ferramenta (Sinafer), lembra que o setor vem de um processo de ascensão desde 1990, quando da abertura do mercado para os produtos importados. Entretanto, o desequilíbrio que vemos hoje fica por conta da valorização do real em relação ao dólar. “Na verdade, o ideal é que nossa moeda estivesse 25% abaixo do que está hoje em comparação à norte-americana”, ressalta.

E é neste ponto que inicia a reivindicação do setor para o Governo Federal: “Precisamos de revisão do câmbio, isonomia de impostos e taxas mais baixas nos financiamentos, pois se eu produzo aqui um bem exatamente igual a um da Alemanha ou dos Estados Unidos, é possível que eu pague pelo importado um valor 43% a menos do que o nacional, de acordo com informações da Abimaq”, enfatiza Rezende.

Serviço:
FEIMAFE / QUALIDADE
Data: 23 a 28 de maio de 2011
Horário: de 23 a 27 de maio das 10:00 às 19:00 horas e no dia 28 das 9:00 às 17:00 horas
Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi - Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana - São Paulo / SP
Site: www.feimafe.com.br
Visitação: Exclusivamente para industriais, comerciantes, compradores, técnicos do setor e afins, sendo proibida a entrada para menores de 16 anos, mesmo que acompanhados. É obrigatória a apresentação do cartão comercial. Na ausência de comprovação de vínculo com o setor, a visita única custará R$ 50,00.

Estacionamento:
Anhembi (Portão 38) – Automóveis: R$ 25,00 e Motos: R$ 15,00
Unipare (Rua Voluntários da Pátria, 344) – Período de 12 horas R$ 8,00 com serviço de leva e traz ao Pavilhão de Exposições do Anhembi.

Mais informações para a imprensa:
Sala de Imprensa: (11) 2089-7439

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VENDAS DIRETAS, VOCÊ JÁ PENSOU SOBRE O ASSUNTO?

Você conhece a força do mercado de vendas diretas no Brasil e no mundo? pois assista ao vídeo e se surpreenda. Depois deste vídeo você vai pensar melhor antes de virar a cara para alguém que fala com você sobre Herbalife, Natura e tantos outros, como o novo investimento de Silvio Santos, os produtos Jequití.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ENTENDENDO O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR DE BAIXA RENDA, ATRAVÉS DA PESQUISA DE MARKETING

1 Introdução

É comum ouvir durante conversa informal que o Brasil é a “bola da vez”, expressão popular que expressa exatamente o sentimento do brasileiro neste período de ascendência de classe que vive uma parte da população emergente em nosso país. E tem muitas empresas de olho nestas informações, para saber como se comportar diante deste novo comportamento mercadológico, que requer um posicionamento estratégico, para que nenhum equivoco de entendimento possa haver. Para isso é necessário desenvolver um estudo detalhado de todos os dados que é necessário coletar, secundários e também primários, na busca de entendimento das tomadas de decisão desta grande fatia de mercado. É o que vamos fazer neste estudo. Mesmo entendendo que o nosso objeto de estudo é muito complexo e detalhado. Sabendo que é possível fragmentar este grupo de estudo vamos optar por estudar todos aqueles que se enquadram nas classes C e D, que de acordo com dados do IBGE, são consideradas de baixa renda as classes D, com poder de compra entre 2 a 4 salários mínimos, e a C2, de 4 a 8 salários mínimos. Esses mesmos dados mostram que, juntas, elas representam nada menos do que 45% dos lares urbanos brasileiros – ou seja, 19 milhões de domicílios.
Esta representatividade está aliada ao fato de, em média, cada família tem disponível de apenas 35 reais para gastar ao dia o que significa um poder de consumo individual muito baixo. Porém, se for levado em conta seu consumo total, os números se crescem explicando este grande interesse de empresas de diversos setores econômicos em estar presente nesse universo de consumidores.
As pesquisas mostram que estes consumidores não têm olhos somente para baixo preço e baixo custo: as marcas líderes são objetos de seu desejo e são adquiridos, na medida do possível, sobretudo na preferência pelos alimentos básicos, juntamente os bens de consumo não-duráveis, os itens de compra onde as pessoas de baixa renda empregam boa parte da sua remuneração mensal.
Por isso, neste tópico o objetivo é:
- Identificar quem são e quantos são os consumidores de baixa renda,
- Atitudes e comportamento dos consumidores classificados como de baixa
renda,
- Mix de compra e % da renda gasto.

2 Desenvolvimento

2.1 Comportamento do Consumidor
O crescimento do poder de consumo aliado a boas estratégias desenvolvidas graças ao crescimento da concorrência é responsável pelos avanços tecnológicos no desenvolvimento de produtos e serviços, que venham de encontro às necessidades e porque não desejos, deste consumidor.
Considero altamente pertinente o estudo do caso neste momento, quando o país vive uma disputa política que pode definir os rumos deste consumidor. Certo é que o consumidor de baixa renda vai continuar comprando cada vez mais, resta saber o que irão comprar, onde, quando e o quanto estão dispostos a pagar?
Para isso vamos conhecer as características do consumidor de baixa renda*
Valores e conservadorismo A população de baixa renda adota comportamentos muito mais conservadores quando comparados à atitude mais liberal da elite brasileira.
Gosto pela fartura Gosto acentuado pela fartura que pode ser observado em diferentes contextos.
Baixa auto-estima Os consumidores de baixa renda sentem-se inferiorizados e percebem que são considerados como cidadãos de “segunda classe”.
Dignidade Essa população mostra uma enorme preocupação na manutenção da sua dignidade e em não ser confundida como “marginal” ou desonesta.
Preferência por lojas da vizinhança No caso de varejo alimentar, um critério fundamental que determina a escolha da loja é a proximidade física.
Flexibilidade no crédito Muitos consumidores de baixa renda não participam do mercado formal de trabalho e têm uma maior inconstância em seus rendimentos, sem dia certo para receber o pagamento pelos seus serviços.
Fidelidade a marcas Os consumidores da baixa renda também demonstram uma forte preferência e fidelidade por marcas.
O paradoxo do poder e frustração no processo de compra Com poucas alternativas de entretenimento, visitas a lojas representam uma fonte de lazer. No processo de compra os consumidores demonstram muito prazer e revelam também um sentimento de “poder”. Por outro lado, o seu limitado orçamento provoca constantes frustrações.
Exclusivo x Inclusivo Uma diferença de comportamento entre a classe baixa e a população de maior renda está no sentimento de exclusivo x inclusivo. Enquanto a classe alta gosta de produtos feitos sob medida que ofereçam uma imagem de exclusividade para que o indivíduo se sinta único, o consumidor de classe baixa busca produtos que ofereçam a idéia de inclusão, de um sentimento de pertencimento. Este consumidor já se sente excluído e o consumo é uma forma de sentir-se parte integrante da sociedade.
Contato Face a Face A cultura popular brasileira valoriza fortemente o contato face a face.
Redes de Contato Um canal bastante interessante, criativo, e muito forte no mercado popular, é o porta a porta.
*Fonte: Professores Juracy Parente e Edgard Barki, da FGV

Dados de uma pesquisa desenvolvida pelo conceituado IBOPE dão conta de que os consumidores de baixa renda preferem produtos ecologicamente corretos. No levantamento intitulado O Consumidor do Século 21, o Ibope, um dos mais tradicionais institutos de pesquisa do país, identificou que 71% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por um produto ou serviço que seja ambientalmente correto.
Analisando o quanto este comportamento pode impactar no comportamento do fabrica podemos citar o caso da Química Amparo, fabricante de produtos de limpeza da marca Ypê, com sede em Amparo, interior de São Paulo. A empresa contava com um produto principal, o sabão em barra, produzido desde sua fundação nos anos 50. Apesar de bem posicionada em alguns segmentos, a marca sempre foi considerada de segundo escalão, que atraia consumidores por causa dos preços mais em conta. Sua posição no ranking dos mais vendidos começou a mudar quando a empresa decidiu investir de forma mais agressiva na imagem de empresa ecologicamente correta. Em 2007, firmou uma parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, intensificou o lançamento de produtos amigáveis ao meio ambiente e reforçou as campanhas nas quais aparecia como marca preocupada com a natureza. Associado a ações deste perfil está uma comunicação de marketing eficaz, como pode ser observado todas as peças publicitárias da Ypé associa seu produto a proteção ambiental. É necessário saber comunicar com este público, encontrar o canal correto, e falar o que ele espera ouvir sobre o seu produto. E o canal é muito importante, que ele gosta de “Programa do Ratinho” e passa o domingo com o Silvio Santos, não importa sua marca precisa estar ali.
Quem não teve sensibilidade para identificar este mercado foi a Johnson&Johnson, e pagou caro por ignorar as classes C e D. Suas marcas são tão conhecidas que viraram sinônimo de categoria de produtos, como cotonetes e band-aid, a empresa se orgulha em dizer que seus xampus e sabonetes aparecem em pesquisas feitas com consumidores como "sonhos de consumo". Mas o que pode estar por trás desta arrogância diante do mercado que mais cresce no país? Veja o que diz, Marcel Motta, analista de mercado da Euromonitor, em Chicago, nos Estados Unidos: “A J&J preferiu dar prioridade a outras áreas de atuação com margens de lucro mais altas", mas desde o início da década de 90, a empresa vinha perdendo vantagem competitiva. Mas este cenário deveria mudar para isso a J&J iniciou uma reestruturação que envolveu todas as etapas do negócio de consumo no Brasil. Como resultado, os preços de 14 produtos caíram.O passo mais arriscado foi comunicar a nova estratégia aos consumidores. A empresa temia que associar sua imagem a produtos populares e mais baratos colocasse em risco a reputação das marcas entre os consumidores mais abastados. A estratégia utilizada foi vincular sua imagem a promoções e a ícones da cultura popular, como os apresentadores Silvio Santos e Ana Maria Braga.
O padrão de consumo das classes C e D no Brasil tem suas particularidades, que se fazem necessárias entender, principalmente no relacionamento de consumo da família, como responsável pela saúde de todos no lar, a consumidora brasileira de baixa renda é mais leal à marcas naqueles itens de consumo básico, sobretudo de alimentos secos, é isso que revela pesquisa desenvolvida pela Booz-Allen, sob encomenda de uma empresa de comunicação em Salvador, capital baiana. Exatamente por saber que não pode errar na compra, esse consumidor evita experimentação, com receio de que o barato saia caro. Já em produtos de cuidados para o lar, a lealdade é menor. Quando sobra dinheiro, vai para os produtos de consumo secundário: perecíveis, queijo, iogurtes, embutidos, salgadinhos, alguns enlatados, amaciantes, condicionadores de cabelo, entre outros.
Estes e outros dados comportamentais do consumidor de baixa renda no Brasil, permite a elaboração das estratégias necessárias para alcançar os objetivos, mas o que determina uma tomada de descição são as pesquisas de mercado, ou pesquisas de marketing, no plural, porque são muitas, com o mesmo objetivo, o levantamento, processamento e apresentação dos dados que vão orientar o planejamento estratégico de uma marca ou empresa. é o que vamos apresentar no tópico a seguir.

2.2 Pesquisa de Marketing

Com um breve olhar crítico sobre reportagens em revistas especializadas, analise das políticas públicas e levantamento de dados de institutos como o IBGE, é possível coletar uma série de dados secundários que servem de análise básica de comportamento deste consumidor.
De acordo com o próprio IBGE, cerca de 30 milhões de domicílios possuem renda familiar inferior a R$ 1200,00, correspondendo a 60% dos domicílios no Brasil, dados disponíveis nos site www.ibge.gov.br e foram processados dentro das normas do Critério Brasil, que classifica as pessoas pelo poder de compra. Estes 60% de domicílios apontados anteriormente detém menos de 20% da renda total e gastam, em média, 20% do seu orçamento em produtos alimentícios (representando 33% do total do faturamento do mercado de alimentos no país). A maioria destes dados é possível encontrar de forma gratuita no site do IBGE.
O IBGE talvez seja a maior fonte de dados secundários disponíveis no Brasil. Atualmente a tecnologia da comunicação facilita a coleta e o processamento destes dados. Dados estes que nos possibilitam tirar algumas conclusões, como o notável, crescimento de renda das classes C e D. O crescimento de que estamos tratando se deu por ocasião do plano Real, quando a estabilidade econômica e o acesso ao crediário favoreceram um aumento do respectivo poder de compra. Mesmo ainda, com juros altos o Brasil conseguiu gerar receita no bolso do consumidor de baixa para que o mercado se mantenha aquecido e comprando sempre. Foi o que aconteceu mesmo em um período recente que o mundo anunciava uma recessão financeira histórica. Dentre os domicílios de baixa renda, predomina o perfil de lares com crianças até 5 anos, onde a grande maioria dos chefes de família têm como escolaridade o primário incompleto.

3 Conclusão

É possível concluir que vale a pena investir neste consumidor e boa parte do mercado investidor já tem esta visão, mas por muitas vezes não consegui aplicar as ações corretas para alcançar os objetivos. A aplicação correta das estratégias também influência nos resultados, o que observo constantemente é o interesse de muitos por estudos neste mercado, com mais pesquisas, conseqüentemente teremos melhores resultados.
A conclusão é que o consumidor de baixa renda no Brasil deve continuar comprando muito, observando a adaptação de produtos ao seu ambiente e migrando para estes produtos, por isso é importante investir em pesquisa de mercado, mas também de desenvolvimento de produto. Através da livre concorrência e maior comunicação entre consumidor e fornecedor a tendência é o crescimento do consumo.

domingo, 4 de julho de 2010

DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO

Accountability Marketing e Desenvolvimento e Gestão de Produtos

Ranieri Bento de Souza
Rosemeire Oliveira Campos Silva

2 - INTRODUÇÃO:

Este trabalho consiste no estudo das disciplinas Accountability Marketing e Desenvolvimento e Gestão de Produtos para esboçar um confronto entre as disciplinas. O trabalho tem como objetivo a criação de um novo produto aproveitando todo conhecimento alcançado nas aulas. Enfatizaremos a empresa selecionada e descrever e apresentar um novo produto e as métricas de marketing a ele coligado.
O estudo pretende apresentar como o Marketing busca as informações, conhecer o produto que vai vender posteriormente, fazer testes, pesquisas, conhece seu consumidor sem esquecer dos concorrentes, o que para os marqueteiros é algo impossível, porque eles conseguem tudo porque “acham” o espaço no mercado.
As inovações são sutis e ocorrem no dia-a-dia das organizações, podendo ser melhorias em processos, procedimentos, conformações diferenciadas, até a criação de um novo produto que será o tema principal deste trabalho.
Inovar, gerar e absorver inovações estão relacionadas diretamente com a Era do Conhecimento, Globalização, Competição, mais do que nunca inovar torna-se fundamental para a manutenção e a competitividade das empresas. De forma geral, o conhecimento é o grande amálgama de valores das empresas e deve transformar-se em produtos. Caso contrário pouco vale o esforço para obter a inovação.
A globalização permite que as empresas concentrem novas estratégias, na intenção de obter maior agilidade e inovação e atender com qualidade as necessidades dos consumidores.


3 - DESENVOLVIMENTO:
Objetiva-se neste estudo o desenvolvimento de novo produto para a Soft Bebidas, uma empresa que se apresenta como prestadora de serviço, mas busca se consolidar como referência em seu ramo de atuação, entendendo que para isso será necessário, além de prestar um serviço premiado, incluir em seu mix de produtos um diferencial, um produto de marca própria, o qual só poderá ser encontrado em sua loja. Um produto diferenciado com desempenho desejado por seus clientes, que são exigentes e tendem a repetir a compra se o produto e serviço atender de forma superável suas necessidades. Optou-se pelo lançamento um energético, por ser a um produto de alta demanda e excessiva procura por parte daqueles que consomem bebidas destiladas, seja para a reposição energética de uma extensa noite ou mesmo no consumo de drinks.
Este produto, por ter concorrentes de grande valor e com reconhecimento internacional deve oferecer características diferenciadas em seu sabor e também no odor, uma composição que além de taurina e cafeína, ingredientes comuns a todos os energéticos, possa oferecer também componentes naturais, como o guaraná, a catuaba e o açaí.
Aliado a esta composição a marca vai apresentar uma embalagem com apelo de requinte e clássica, moderna porém sem apelo de muitas cores e desenhos como é o caso da maioria dos concorrente.

3.1 Caracterização do Ambiente Analisado
A Empresa SOFT BEBIDAS atua no mercado varejista de bebidas e especiarias com objetivo de suprir a demanda de mercado existente no atendimento domiciliar, como também atender aos clientes diretamente na loja, dado a sua localização em área comercial estratégica e com acesso a vários bairros da cidade de Ipatinga à Rua Esmeralda, 950 – Bairro Iguaçu.
Esta empresa funcionará todos os dias da semana das 10:00 às 20:00 horas, inclusive domingos e feriados pela manhã. O atendimento será via telefone e internet. A entrega dos produtos será através de motocicletas, proporcionando assim um atendimento personalizado com facilidade e comodidade e agilidade no atendimento.
A empresa tem como visão “Ser reconhecida no Vale do Aço como a melhor e mais eficiente empresa varejista e de entrega a domicilio, do ramo de bebidas” e como missão “Oferecer aos nossos clientes produtos e serviços de qualidade diferenciada”.
Atualmente a empresa comercializa somente bebidas destiladas, vinhos e frios e está com projeto de criação de um novo produto devido à demanda para energéticos. Produto comumente usado em mistura de drinks e para reposição energética durante o desgaste físico.

3.2. Descrição do Projeto
Objetivando atender de forma exclusiva os seus clientes de bebidas quentes, também conhecidas como bebidas de dose, vodka, rum e wisk a Soft Bebidas desenvolveu um projeto ousado, tendo em vista a estrutura de sua base, porém perfeitamente viável tendo em vista a estratégia a ser adotada.
A opção por energético se deu pela facilidade de terceirizar a fabricação do produto a um custo relativamente baixo, optando por uma pequena rede flexível, com uma estratégia competitiva, onde se encontrou alternativas para uma pequena empresa.
O que buscamos foi identificar uma necessidade dos clientes da Soft Bebidas, onde notamos que o padrão de vida evoluiu ao passo em que novas necessidades vão sendo incutidas no dia-a-dia do ser humano, conforme exposto por MARSHALL:

"Na verdade, o homem incivilizado não tem mais necessidades do que o animal, mas, à medida que vai progredindo, elas aumentam e se diversificam, ao mesmo tempo que surgem novos métodos capazes de satisfazê-las. Passa a desejar não apenas uma maior quantidade das coisas que está acostumado a consumir, como também deseja que estas coisas sejam de melhor qualidade; deseja maior variedade, bem como coisas que são capazes de satisfazer as novas necessidades que vai adquirindo" (MARSHALL 1996, p.153).

Desta forma podemos entender que a competitividade se fixa basicamente em três variáveis: a diferenciação, o preço e a qualidade dos produtos/serviços, sendo a diferenciação o principal fator de competitividade.
O público interno por sua vez precisa estar treinado e devidamente munido de argumentos e informações para apresentar o diferencial do produto, tendo em vista que o público externo é formado por consumidores que predispõe a experimentar o produto e se convencido das diferenciações oferecidas, pode repetir a compra, por isso a necessidade de promover uma degustação. Tendo em vista que o cliente não irá degustar um energético a qualquer hora do dia, partimos pelo pressuposto que ele deverá fazer isso momento propício, durante uma festa ou em casa antes de ir para a “balada”, para esta promoção apresentou-se uma estratégia onde o cliente compra um litro de wisk ou de vodka e leva de amostra uma unidade de nosso novo produto, e para medir os resultados desta campanha usaremos o cálculo da taxa de experimentação:

10.450 clientes experimentaram = 10,55%
110.250 clientes prospectados (moradores da região)

Observamos, portanto uma boa porcentagem de experimentação, precisamos medir a penetração de mercado obtida para o mês seguinte de nosso energético, para isso encontramos a taxa de repetição, igual a 75%, a venda do mês anterior de 10.450 unidades, o objetivo para o mês seguinte de 5 mil novas unidades vendidas, e teremos portando a penetração de mercado desejada, encontrada na seguinte formula:

10.450 und. x 75% repetição + 5000 und. esperados = 12837 und.

É necessário fundamentar aqui todos os recursos utilizados nesta ação, tendo em vista a adequação de áreas de Soft Bebidas para o lançamento deste novo produto. Recursos humanos vão implicar na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra, recursos físicos, a manutenção de refrigeradores para disponibilizar o produto gelado, o posicionamento geográfico é extremamente importante para esta análise, Recursos de conhecimento relacionam-se diretamente à capacidade intelectual disponível de clientes internos e externos. Para o lançamento foi desenvolvido ações na mídia local, aliado a exposição da marca em shows e eventos noturnos, assim como inserções de rádio em emissoras segmentas ao público jovem, como previsto no organograma de lançamento.



A previsão é que o lançamento deste produto poça produzir um crescimento de 30% da marca em período de um ano, possibilitando um crescimento no market share onde a empresa atua. Agregando valor e qualidade.

3.3 Métricas
A empresa optou pelo lançamento de um novo produto em seu portfólio, apesar de ser um produto já consumido com freqüência pela população, diversas idéias surgiram, desde o lançamento de um produto totalmente inovador, o que custaria investimentos ainda maiores, até o aprimoramento de um produto já existente, para se obter um resultado desejado, optou se por pesquisas qualitativas em relação os produtos concorrentes, direcionadas aos clientes já existentes e seus prospectes. De posse dos resultados destas pesquisas partimos para o calculo de custos para o desenvolvimento deste novo produto, com base nas aulas de Desenvolvimento e Gestão de Produtos, usando as aplicações Kotter, obtivemos os seguintes resultados:




Etapas No. de Idéias Taxa de aprovação Custo por idéia de produto Custo total (R$)
Seleção de idéias 8 1 200,00 1.600,00
Teste de conceito 3 50% 3.000,00 9.000,00
Desenv. de produtos 1 50% 30.000,00 30.000,00
Teste de mercado 1 50% 60.000,00 60.000,00
Lançamento nacional 0 0 0 0
Total 93,200,00 100,600,00
Fonte: Kotter, 2000, p355
No processo de divulgação do novo produto seguindo um projeto de propaganda desenvolvido por uma agência, como pode ser visto no item anterior privilegiou-se a exposição em eventos noturnos, onde se identifica os mais assíduos consumidores de energéticos, neste modelo de propaganda foi escolhida a exposição de banners em pontos estratégicos.
Buscando para isso em nossos estudos de Accountability Marketing recursos métricos para obtermos o resultado desejado. Vamos calcular a média de custo por exposição comercial, dividindo o custo da propaganda pelo numero de exposições, para isso será necessário ordenar todos os custos de propaganda disponibilizados para o lançamento do produto.

R$ 15.000.00 = R$ 3,44
4.350 exposições da nova marca

Obtivemos, portanto um custo médio por inserção de R$ 3,44.







CONCLUSÃO
Concluímos neste estudo que a criação de um novo produto em uma empresa é um trabalho com intuito de aumentar a competitividade, conquistar novos mercados e estar inserida no comércio globalizado, mas para alcançar o sucesso é preciso uma boa gestão de produtos e pesquisa de mercado.
O papel do marketing no desenvolvimento de novos produtos passa necessariamente pelas descobertas das necessidades não satisfeitas e problemas não solucionados dos clientes, nas necessidades de desenvolver produtos com vantagem competitiva.
O desenvolvimento de novos produtos é um processo demorado, pois deve ser tomado grande cuidado para assegurar que sejam tomadas decisões pensadas e exatas para que o produto chegue ao canal de distribuição e aos consumidores finais.
O empreendedor é aquele que vê oportunidades e cria meios de promover inovação, cria mercado com uma oportunidade identificada, é um perito em identificar oportunidades.

domingo, 16 de maio de 2010

EMPREENDEDORISMO, ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

INTRODUÇÃO:

Este trabalho consiste no estudo das disciplinas de Empreendedorismo e Responsabilidade Social e tracejar um paralelo entre as disciplinas. O objetivo do trabalho é criarmos um projeto de Responsabilidade Social onde poderemos aplicar todo conhecimento adquirido nas aulas, destacaremos a empresa selecionada e seu ambiente, o público envolvido, ações que serão desenvolvidas, recursos envolvidos, cronograma de implantação e benefícios esperados, destacaremos a idéia de alguns autores.
A expressão de compromisso com as causas sociais incorpora-se como modelo de gestão estratégia empreendedora das empresas que estão sintonizadas às exigências do mundo globalizado em relação à sustentabilidade empresarial.
Este estudo pretende apresentar a responsabilidade social não como filosofia, técnica, modismo, gestão, ideologia, mas estratégia empreendedora que transforma uma organização, fazendo com que ela se torne mais competitiva, dinâmica, transparente, humana e ética. Assim poderemos entender que a responsabilidade social no ambiente organizacional deve ser tratada como oportunidade de desenvolvimento de uma estratégia de empreendedorismo.
Será sinalizada também a importância da responsabilidade social como estratégia empreendedora e a intenção das empresas em preservar a riqueza da vida humana renovando a esperança de um futuro digno e promissor. Expor a necessidade das organizações de estar sempre criando uma forma de inserir o cotidiano da empresa nas ações da sociedade.

DESENVOLVIMENTO:

O termo empreendedorismo, conforme Dolabela (1999) originou-se do francês entrepreneur, que no século XII era utilizado para designar aquele que incentivava brigas. A partir do século XVIII, os economistas Cantillon, em 1755, e Jean-Baptiste Say, em 1803, passaram a denominar de empreendedor aquele que identificava oportunidades de negócios e assumia riscos de realizá-los, que inovava e que era agente de mudanças. O austríaco Joseph A. Schumpeter, na década de 30, também apoiava esta linha de conceituação. Segundo Hisrich & Peters apud Dornelas (2001) o processo empreendedor possui quatro fases distintas: Identificar e avaliar a oportunidade, Desenvolver o plano de negócios, Determinar e captar os recursos necessários, e, Gerenciar a empresa criada.
O empreendedor é aquele que vê oportunidades e cria meios de promover inovação, cria mercado com uma oportunidade identificada, é um exímio identificador de oportunidades, sendo um indivíduo curioso e atento a informações, pois sabe que suas chances melhoram quando seu conhecimento aumenta. Existem três variáveis que determinam o sucesso de um empreendedor que são: a inovação, a capacidade para assumir riscos e a pro atividade.
A partir da pesquisa realizada com 399 empreendedores Dornelas(2007) identifica alguns tipos de empreendedores, que são: empreendedor nato: é aquele que possui habilidades natas, começa do nada e um exímio negociador. O empreendedor que aprende (inesperado): é aquele que aproveita a oportunidade que lhe é concedida e cria seu negócio próprio. Empreendedor Serial: São pessoas que se identificam com o negócio, gostam do que fazem e estão sempre criando. Empreendedor corporativo: São aqueles que identificam oportunidades dentro de uma empresa de inovar. Aplicando conhecimento ocorrem significativas mudanças no negócio ou estrutura corporativa, e destacamos ainda o empreendedor social: que seria aquela pessoa que promove ações voltadas para a qualidade de vida social, cultural, econômica e ambiental sob a visão da sustentabilidade. O empreendedor social começa identificando problemas. A partir daí promove mudanças que geram benefícios diretos e indiretos.
Diferenciamos o empreendedorismo social do empreendedorismo em si pelo fato deste não produzir bens e serviços para vender, mas tendo bastante ciência para resolver os problemas sociais, o foco das ações são estes problemas onde se busca soluções a curto, médio e longo prazo.
Melo Neto e Frois(2001) dizem que:
“Quando falamos de empreendedorismo social, estamos buscando um novo paradigma. O objetivo não é mais o negócio do negócio [...] trata-se, sim, do negócio do social, que tem na sociedade civil o seu principal foco de atuação e na parceria envolvendo comunidade, governo e setor privado, a sua estratégia.”

A responsabilidade social pode ser vista como estratégia para valorização de produtos, de recursos humanos, inserção da comunidade, promovendo a cidadania individual e coletiva. Pode ser vista ainda como um exercício para consciência ecológica.

Caracterização do ambiente analisado

A Infosys é uma empresa indiana do segmento de tecnologia da informação, especializada no desenvolvimento de softwares. Ela representa um dos mais fascinantes capítulos na história recente da arte do empreendedorismo na Índia. A empresa surgiu em 1981 com um capital de 250 dólares, recolhido por meio de uma vaquinha entre sete jovens engenheiros na cidade de Pune. No início, eles se reuniam na casa do mais velho da turma para escrever os programas de computador encomendados pelos primeiros clientes. Inaugurada ao estilo das companhias de tecnologia da Califórnia, no fundo de quintal, a Infosys tornou-se uma potência. É atualmente a segunda maior da Índia em sua área e uma das que mais crescem no mundo no mercado de tecnologia. Nos últimos sete anos, sua receita anual passou de 100 milhões para 2 bilhões de dólares. Atualmente, 98% da receita da Infosys é gerada pela exportação de serviços. Além de desenvolver softwares sob encomenda, a empresa administra transações de companhias que trabalham com gigantescas quantidades de dados e presta até consultoria estratégica. A sede da Infosys foi construída numa área de 320 000 metros quadrados e fica a 25 quilômetros do centro de Bangalore, no Vale do Silício indiano. Listada na Nasdaq desde 1999, seu valor de mercado gira em torno de 20 bilhões de dólares. A empresa possui subsidiárias em 18 países e emprega mais de 50 000 pessoas. A mais nova subsidiária da Infosys foi aberta no Brasil, mais precisamente em Belo Horizonte.
A responsabilidade social também se faz presente no dia-a-dia da Infosys. Utilizando a educação como principal ferramenta de desenvolvimento humano, a Infosys sempre buscou formas alternativas de multiplicar o seu capital intelectual junto às comunidades de baixa renda. Ela crê que o conhecimento é a principal ferramenta para o crescimento humano e assim como já o faz na Índia, ela pretende estender suas atividades sociais também para os brasileiros de baixa renda. Trata-se de uma proposta de inclusão digital, ou seja, oportunidades para que pessoas possam ter acesso a diversas tecnologias da informação existentes.

Objetivo do projeto social

Promover a inclusão social através da inclusão digital, ou seja, garantir conhecimento, educação e cultura a partir do uso de ferramentas de tecnologia da informação. Fomentar ações criativas e empreendedoras. Difundir a cidadania gerando novas oportunidades de trabalho e consolidar as redes sociais. Criar condições para promover a inclusão digital. Desmistificar as operações de um computador e promover o conhecimento das suas operações básicas de software e hardware. Explorar cursos na área de manutenção de computadores, no uso de ferramentas para escritório (planilhas eletrônicas, editores de textos) e também ao conhecimento e uso da internet.

Público envolvido

Será destinado a pessoas de várias idades pertencentes a grupos menos favorecidos da sociedade brasileira.

Ações a serem desenvolvidas

- Promover reflexões, debates e propostas a cerca do cotidiano da comunidade. Assuntos como saúde, educação, política, violência, drogas, abuso sexual, gravidez na adolescência, criminalidade e direitos humanos, dentre outros. Com isso incentivar o uso dos recursos tecnológicos para promover pesquisas e campanhas de conscientização nas comunidades.
- Desenvolver atividades com softwares educacionais e didáticos junto às crianças. Incentivar a leitura, o convívio social, a criatividade e o aprendizado. Apresentar à terceira idade as diversas ferramentas tecnológicas, inibindo-os do medo e desconfiança e incentivando-os a busca de novas oportunidades.
- Formar novos agentes multiplicadores e ministrar diversos cursos de informática, tais como: manutenção em computadores, ferramentas para escritório (editores de texto, planilhas eletrônicas, etc.), edição de vídeos, designer gráfico, redes de computadores, lógica de programação, linguagens de programação, aplicativos para documentação de software e processos de negócio.
- Demonstrar as diversas aplicações da internet e como canalizá-la a seu favor. Falar da internet como um todo, bem como suas diversas ferramentas: redes sociais (facebook, Orkut, twitter), blogs, emails, sites, mecanismos de busca, compartilhamento de arquivos (vídeos, músicas, fotos).
- Promover palestrar e seminário que demonstrem como canalizar os diversos mecanismos de tecnologia em prol do empreendedorismo.

Recursos envolvidos (humanos, materiais, financeiros e tecnológicos)

Inicialmente a Infosys, irá ceder 2 colaboradores do seu quadro funcional para as atividades de cursos de tecnologia da informação. Para as outras atividades (empreendedorismo, debates, alocação profissional, etc.) a Infosys pretende iniciá-las mediante parcerias a serem desenvolvidas junto aos seus stakeholders (clientes, fornecedores, etc.) e órgãos públicos.
A Infosys cederá 10 computadores usados, com softwares livres e em bom funcionamento. Cada um acompanhado de 10 mesas com cadeiras. Será disponibilizado internet com banda larga e equipamento de ar condicionado.
Inicialmente, serão disponibilizados mensalmente R$ 7.000,00 para suportar os custos fixos (aluguel, contas, limpeza, etc.) e a divulgação do projeto. Pretende-se angariar recursos financeiros, com serviços prestados, até que este possa ser totalmente auto-sustentável.

Benefícios Esperados para a organização e para o público alvo

Fazer das pessoas cidadãos ativos e mais bem informados, comprometidos com a mudança social e capazes de exercer o papel de agentes de transformação em suas comunidades, multiplicando as boas experiências. Conseguir alocação, ou realocação, profissional para os participantes do projeto.
A Infosys pretende trazer para o projeto social uma gama de pequenas atividades que hoje são feitas em sua cede. Tais como: desenvolvimento de atas, planilhas diversas, slides e relatórios, dentre outros. Outra atividade desenvolvida será a documentação de softwares e processos de negócio. Esta atividade de documentação é feita em massa na cede, pois é complementar ao negócio central da empresa que é desenvolvimento de software. A Infosys estará também de olho em novos talentos, principalmente no que tange a desenvolvimento de software. A Infosys acredita que desta forma, poderá aliar o desenvolvimento social
à redução de custos em sua cede.


CONCLUSÃO:

Concluímos neste estudo que as organizações estão identificando a importância da responsabilidade social como ferramenta de empreendedorismo, é possível estabelecer uma correlação entre os dois a assuntos a fim de promover o crescimento sócio econômico de uma sociedade e conseqüentemente da organização. Se observarmos as ações da empresa que apresentamos neste caso nota-se claramente o impacto positivo na relação de negócios proporcionada pelas ações de responsabilidade social implementadas em seu ambiente de atuação. A empresa objetiva atender uma necessidade clara de inclusão digital, e ao mesmo tempo proporciona a capacitação de pessoas que poderão em muito breve usar um produto ou serviço desenvolvido pela empresa, assim como monitorar o desenvolvimento de talentos que através de um aprimoramento pode fazer parte de seu quadro de colaboradores. Através de ações como estas as organizações cumprem um papel importante na sociedade e desenvolve o crescimento do seu capital humano.
A influencia que uma empresa exerce sobre a sociedade pode ser percebido não apenas quando ela consolida uma nova planta industrial, mas também como ela modifica o espaço urbano e o meio-ambiente, gerando mais empregos ou apoiando o desenvolvimento da sociedade preocupando –se com o bem estar não só da comunidade mas também de seus colaboradores.

Autores

Ranieri Bento de Souza – RU 198555
André de Melo Maciel – RU 418187
Ana Paula da Paixão Andrade - RU
Rosemeire Oliveira Campos Silva – RU 417137

5 - REFERÊNCIAS:

Sertek, Paulo Responsabilidade social e competência interpessoal / Paulo Sertek. – Curitiba : Ibpex, 2006.
Sertek, Paulo Empreendedorismo / Paulo Sertek. – 4. Ed. Ver. e atual. – Curitiba : Ibpex, 2007.
Sertek, Paulo Administração e planejamento estratégico / Paulo Sertek. Roberto Ari Guindani, Tomás Sparano Martins. - Curitiba : Ibpex, 2007.
Sertek, Paulo Empreendedorismo / Paulo Sertek. – 3.ed. ver. e atual. – Curitiba : Ibpex, 2006.
Dornelas, José Carlos Assis . Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro.: Campus, 2001.
Dolabela, Fernando Celso. O Segredo de Luísa. Belo Horizonte.: Cultura Editora Associados, 1999.
FREIRE, L. Empreendedorismo: fundamentos conceituais. In: ENCONTRO NACIONAL DE EMPREENDEDORISMO, III, Florianópolis/SC, 2001. Anais... Florianópolis: ENE, 2001
MELO NETO, Francisco Paulo de; FROES, César. Empreendedorismo social: a transição para a sociedade sustentável. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

DO QUE AS MULHERES GOSTAM, SOB O OLHAR DA GESTÃO EMPRESARIAL

APRESENTAÇÃO: Artigo desenvolvido para estudos de pós-graduação da Uninter - PR, aconselhavel que o leitor assista ao filme DO QUE AS MULHERES GOSTAM, estreado por Mel Gibson para entender o artigo.

INTRODUÇÃO

No filme, Nick Marshall interpretado pelo ator Mel Gibson, é um executivo de sucesso, que trabalha em uma agência de publicidade em Chicago e lida diariamente com a batalha dos sexos, tanto pessoalmente como profissionalmente.
A vida de Nick muda totalmente com a chegada de uma nova chefe para a agência, e com ela foram aderidas muitas campanhas de publicidade voltadas para o público feminino. Apesar de seu charme e sucesso com as mulheres, ele nunca deu a mínima para o que elas pensam ou dizem, mas terá que mergulhar neste novo mundo para atender às necessidades e exigências de sua chefe, mas as coisas ficam mais fáceis para ele após um acidente doméstico, onde ele acorda no dia seguinte e percebe que é capaz de ouvir tudo que as mulheres pensam e sentem.
Primeiramente ele passa a usar de seus poderes para agradar a sua chefe Darcy McGuirre, interpretada pela atriz Helen Hunt. Motivado pelo seu poder, ele começa a roubar as idéias da sua chefe querendo levar vantagem nas campanhas e desafios da empresa, mas as coisas mudam quando ele percebe que está totalmente apaixonado por Darcy.

DESENVOLVIMENTO

A crescente evolução mercadológica faz com que os profissionais ligados à produção e comercialização de qualquer produto, acompanhem este desenvolvimento. Dentro das organizações não é diferente, pois os profissionais estão constantemente em busca de informações que possam valorizar ou promover crescimento em todos os níveis. Baseado em Abraham Maslow, em seus estudos da Teoria da Motivação Humana, podemos claramente identificar no personagem de Mel Gibson sua busca pela auto-realização, um cargo de chefia em seu departamento, no caso, o de criação de uma grande agência de propaganda. Esse é o agente motivador deste profissional que depois de superar as necessidades primárias, que agrupa as fisiológicas e de segurança, na Pirâmide de Maslow, passando às secundárias, sociais e estima, enfim o personagem busca o topo da pirâmide. Ainda explorando a história que nos norteia neste estudo, a busca por um cargo de chefia por parte de Nicky Marsal, personagem de Mel Gibson, desencadeia uma série de ações que modifica todo o ambiente organizacional da agência.
O marketing pessoal está presente em cada cena do filme, podendo mencionar o thriller mostrando a história de vida de seu personagem principal, bem como na apresentação da nova diretora de criação da agência como ganhadora do principal prêmio da categoria. Pode-se aplicar este exemplo e outros, onde ações de marketing são desenvolvidas no decorrer da história com destaque para a capitação de novos clientes. O foco no cliente, redirecionado para o público feminino, a pesquisa de marketing, como instrumento para o desenvolvimento das peças publicitárias. O levantamento das necessidades dos stakeholders e a modificação nos padrões de relacionamento com os clientes internos e externos para aproximar dos objetivos da organização, o conceito da história é a busca pela compreensão do que se passa com o nosso consumidor, para isso devemos entender seu comportamento. Essas informações vão contribuir para o desenvolvimento de produtos e campanhas que vão de encontro com seus prospects. Vamos desmembrar cada um destes aspectos, encontrados no filme para que tenhamos uma correlação da história com nossos estudos. Vejamos: No filme percebe-se que o ator busca a todo instante estabelecer regras para melhor entendimento e compreensão do comportamento dos consumidores. A necessidade de captação de novos clientes se dá a partir da Estratégia de Crescimento, que se dá a partir da perspectiva de crescimento financeiro, que permiti, manter custo com um investimento em material humano sendo possível produzir mais. No material de estudos de estratégia de crescimento, descrito pelo Prof. MSc. Adriano Staller é possível encontrar, “As organizações crescem à medida que mantém seus clientes atuais, captam novos e faz com que todos eles comprem mais”. No enredo que estamos analisando, o diretor presidente da Agência de Propaganda Sloan Curte, discursando na apresentação de sua nova diretora de criação Darcy Maguiret, interpretada por Heln Hunt, além de destacar a capacidade de liderança de sua nova contratada o executivo cita a empresa como destaque nas ações estratégicas no ramo que atua. E como se sabe uma agência de propaganda se destaca com a capacidade de criação de seu pessoal, o que determinamos como capital humano. Entretanto é com a prospecção que obtém o crescimento financeiro desejado e isso normalmente está a cargo do pessoal de atendimento desta agência. Logo que assume o cargo, a nova diretora de criação estabelece um trabalho em grupo, que estimula a atividade interpessoal proporcionando o estímulo da criatividade através de uma visão enquanto consumidor. Se conseguirmos entender a visão de valor que nosso consumidor desprende para com nosso produto, podemos oferecer que exatamente o que ele quer.
Niky, personagem de Mel Gibson, foi buscar entender o universo feminino e depois de um acidente passa a ouvir os pensamentos, exatamente dos consumidores que deseja atingir. Os profissionais de administração, dentro de suas organizações, buscam a todo o momento através de ferramentas próprias, entender o que se passa entorno de sua empresa bem como todos os elementos que influenciam nos resultados, os stankehoders.
A partir do momento que ele se entrega ao mundo feminino, mesmo que em conseqüência de seu acidente, tudo fica mais fácil, pois ele envolve com os problemas, dúvidas e principalmente passa a entender as verdadeiras necessidades das mulheres, isto faz com que ele tenha idéias inovadoras para conquistar o seu objetivo através do planejamento estratégico.
Após o acidente o ator acorda com a capacidade de escutar os pensamentos femininos e começa a agir, conforme seus pensamentos. Na realidade, como esse dom não acontece, o líder deve utilizar seus conhecimentos para alcançar os objetivos propostos pela organização. O líder deve renunciar o papel autoritário e desvendar seus olhos diante da nova tendência, na qual se confronta com as diversas situações da organização. Kets de Vries (1997) afirma que, “o líder tem que ter visões de futuro, delegar poder, transmitir energia e motivar seus liderados, mas também precisa estruturar, projetar, controlar e recompensar comportamentos”.
No final do filme, o ator começa a entender melhor sobre a intimidade das mulheres e começa a modificar seu estilo de vida. No contexto atual, o líder deve entender sobre todo o processo que concerne o ambiente onde está inserido e modificar algumas atitudes que não estiverem sendo benéficas para o sucesso organizacional. Se o seu estilo de trabalho não for condizente com o que o mercado precisa, deve desenvolver habilidade e buscar melhorias para melhor desempenho de suas funções.
Diante do fenômeno da globalização, as organizações estão mudando os seus princípios, inovando, buscando novas tendências mercadológicas e tecnológicas tornando seus serviços obsoletos muito rapidamente e focam a inovação. Para tal mudança comportamental exige-se muito conhecimento, competitividade e atuação de altos executivos e dos demais colaboradores da organização. O envolvimento neste processo requer liderança para lidar com um ambiente totalmente volátil, controlar recursos humanos motivando-os sem gerar apreensão que é causada e todo momento de mudanças.
Pode-se perceber esta insegurança e apreensão do ator, pois no momento em que surge uma nova chefe com idéias totalmente contrárias aos seus princípios, interesses e valores, ele se sente ameaçado, mesmo porque ele entende que ela roubou o cargo que seria para ele.
A necessidade de identificar a segmentação de mercado com foco no cliente de sexo feminino foi o que determinou a contração de uma diretora de criação, no caso que estudamos. O constante crescimento do consumo de bens e serviços pelo público feminino é um fenômeno muito discutido, e ainda sem final determinado, tem oportunizado faturamentos recordes das empresas que optaram pelo foco neste público. Estamos falando sobre segmentação de mercado, mas o que realmente é segmentação de mercado? Para Churchill & Peter (2000), “segmentação de mercado é dividir um mercado em grupos de compradores potenciais que tenham semelhantes necessidades e desejos, percepções de valores ou comportamentos de compra”.
Em tempos, a organização tornou-se uma empresa mais flexível, com redução dos seus níveis hierárquicos, assim é vital que a organização almeje alinhar sua cultura ao novo contexto, sobretudo procure estabelecer mudanças necessárias como resposta imediata a esta solicitação do mercado, abrindo portas para a comunicação direta e para o trabalho em equipe, proporcionando maior envolvimento dos colaboradores e criando uma cultura organizacional voltada às necessidades da empresa. Empresas com este modelo obtém resultados multidisciplinares caracterizando-se pelo domínio do conhecimento e não exclusivamente pelo poder de autoridade.
A busca da excelência se sobressai quando é embasada no comprometimento dos líderes e de seus colaboradores. Gubman (1999) afirma que,

As estratégias de força de trabalho ganham vida através de seus métodos de gestão. É assim que você concretiza sua solução do talento. Se seus métodos estiverem alinhados com suas estratégias, a aplicação deles assegurará que seus líderes e gerentes tomem decisões que colocam suas estratégias em operação para que seus funcionários façam o que você precisa que eles façam.

Por isso, ao ditar suas estratégias, as empresas precisam identificar as competências que são fundamentais e, a partir destas, rever suas atuações. O comportamento dos colaboradores deve ser colocado em evidência, bem como deve ser propostas melhorias e estabelecidas ações gerenciais para a canalização das forças comportamentais em direções construtivas, apontando a notoriedade da organização.
A característica da liderança é essencial para domínio dos conhecimentos e habilidades, até para delegar é preciso conhecer os colaboradores, pois só assim poderá eleger aquele que está mais comprometido em buscar respostas. Um líder jamais poderá delegar a bagagem de seus conhecimentos, não é simplesmente delegar saberes, mas sim delegar ensino e aprendizagem.


CONCLUSÃO

Para acompanhar as constantes mudanças no mercado, é premente a adesão de estratégias de desenvolvimento que sejam eficazes na solução de questões que se deparam diante da emergência deste novo cenário. Os resultados mais relevantes do presente trabalho referem-se à estreita interligação e interdependência entre a comunicação interna, a cultura organizacional e os processos de mudança na vida das organizações. Portanto, ações que envolvam qualquer uma dessas variáveis deverão levar em conta as demais. A sustentabilidade organizacional somente será alcançada se as ações dos líderes forem fundadas em fatores articulados de decisões, estratégia, competência, ação e planejamento. Neste contexto, a importância do líder na eficácia dos resultados de uma organização ganhou, nas últimas décadas, grande relevância.
O desenvolvimento do trabalho levou à constatação de que o planejamento e gestão são fatores-chave no sucesso dos negócios reforça a cultura organizacional e impulsiona os processos de mudança. À medida em que a capacidade de mudança se configura como uma condição para que as empresas mantenham ou alcancem a vantagem competitiva, e que esta capacidade depende dos executivos, líderes e de seus colaboradores, devemos considerar o impacto entre as inovações e ao novo modelo de administrar. Uma organização que possua uma cultura organizacional aberta e orientada para a mudança, além de se tornarem mais ágeis e eficazes, terá maior facilidade em se renovar, criar, inovar e acompanhar as tendências de ponta.
Concluiu-se que, com o objetivo de conciliar os interesses das empresas e de seus líderes devem cada dia buscarem o trabalho em equipe com liderança, confiança, motivação e comprometimento. A soma dos interesses individuais será justamente o interesse coletivo representado pela missão da organização como instrumento produtivo. De acordo com o filme e um olhar crítico, nota-se na história correlacionada com nossos estudos que os objetivos foram atingidos. Recordamos que no início do filme durante a posse da nova diretora da agência, o diretor d empresa objetivou a captação de novos clientes o que aconteceu. Um dos principais objetivos seria trazer de volta o orgulho de ter uma visão estratégica diferenciada dos concorrentes. Uma visão holística dos acontecimentos que experimentamos no filme Do que as mulheres gostam.
REFERÊNCIAS

BONA, Nivea Canlli. Publicidade e propaganda: da agência à campanha - Curitiba: Ibpex, 2007.

GUBMAN, Edward. Talento: desenvolvendo pessoas e estratégias para obter resultados extraordinários. Tradução de Ricardo Inojosa. Rio de Janeiro, 1999.

KETS DE VRIES, Manfred F.R, - Liderança na empresa: como o comportamento dos líderes afeta a cultura interna. Tradução Reynaldo Cavalheiro Marcondes, Anna Christina de Mattos Marcondes. São Paulo: Atlas, 1997.

KNAPIK, Janete. Gestão de Pessoas e Talentos – Curitiba – Ibpex, 2006

MÁRCIA, Valéria Paixão. Pesquisa e Planejamento de marketing – Material de Apoio – Uninter

PAIXÃO, Márcia Valéria. Pesquisa e planejamento de marketing e propaganda. Curitiba: Ibpex, 2008.

SERTEK, Paulo. Empreendedorismo. 4.ed.rev.e atual. Cuitiba: Ibpex, 2007.

SERTEK, Paulo; Roberto Ari Guindani, Tomás Sprano Martins. Administração e Planejamento Estratégico. Curitiba: Ibpex.2007.

Filme: Do que as Mulheres mais Gostam - Direção: Nancy Meyers, Roteiro: Josh Goldsmith, Cathy Yuspa, Produção: Nancy Meyers, Susan Cartsonis, Bruce Davey, Gina Matthews, Matt Williams

www.artigonal.com. Acessado em 21/10/09

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http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/D96040554BFAFB9B03256D520059AE80/$File/310_1_Arquivos_segmercado.pdf. Acessado em 10/10/09